18 julho, 2009
Homenagem de João Justiniano da Fonseca
ESPERAR
© João Justiniano da Fonseca
6-05-08 17:25 h
Para a sensibilidade poética Márcia Luz.
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
espero o vento que me leve o barco;
já não espero o tempo, conto apenas
chegar ao porto onde fincar o marco...
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
já não espero a luz do amanhecer...
As ilusões se foram para norte
só torna sul na hora em que morrer...
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
como um retorno ao tempo de onde vim.
De certo, a noite vem fechar-me os olhos...
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
neste final de tempo que é limite.
Ninguém tem recomeço, mas tem fim...
Olha Márcia, amiga.
Pus a alma nessa coisinha simples.
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
Márcia Sanchez Luz
em "Inalienável Veto".
Muita paz e muita luz
João
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Simplesmente lindo. Amei. Obrigada por compartilhar comigo.
ResponderExcluirTe desejo uma ótima semana e um excelente domingo.
Bjus
Muito lindo. Obrigada por compartilhar comigo. Amei.
ResponderExcluirDesejo um bom domingo e uma excelente semana.
Bjus
Márcia,
ResponderExcluirConheço-te apenas por tua obra.
O suficiente para dizer-te agora,
que és surpreendente como cobra.
E o autor deste soneto corrobora.
Um abraço.
Arimateia - www.arimateia.com
Fico feliz Márcia por esse reconhecimento. Por parte de grandes nomes da literatura. Você realmente merece esse belo soneto.
ResponderExcluirJorge Sader Filho disse...
ResponderExcluirJusta homenagem, belo poema. Márcia merece! Quem pode dividar?
Basta ler...
Abraços.
Jorge Sader Filho disse...
ResponderExcluirJusta homenagem, belo poema. Márcia merece! Quem pode dividar?
Basta ler...
Abraços.
Não entendi como apareço como anônimo, e usei minha identidade Google. Reafirmo o que disse.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirPara um notívago compulsivo, às vezes até compulsório, o poema parece ser um hino. Muitas das musas vagam durante a noite. Acho que é isto! Espera-se a noite, esperamos as musas, esperam-se sonhos, muitos que realizamos, outros que são quimeras, outros tantos ainda, castelos de areia. Mas enquanto houver um notívago á esperar a noite e sonhar, sempre haverá poema, sempre haverá música, sempre haverá viola e cantador. Afinal, não são as serestas também noturnas?
Lindo texto. Paro por aqui porque noite me lembra lua, lua me lembra realeza, estrelas, fagulhas, cintilos e sentidos e... por aí vai.
Que Deus te abençoe,
Caminha
"Homenagem de João Justiniano da Fonseca"
ResponderExcluirEstimada Poetisa Márcia, não poderia deixar em branco está sua justa homenagem ao Escritor João Justiniano da Fonseca", poeta que conheço já a algum tempo, e que faz parte de nossa AVSPE, meus cumprimentos para os dois poetas,
Efigênia Coutinho
ps:ao momento estou viajando.
Márcia querida, receber esta homenagem deste grande Mestre das letras, é motivo de muita comemoração poética, e você merecedora deste momento Literário.
ResponderExcluirPARABÉNS
Para vocês dois, o poeta já conheço fazem quase dez anos.
Efigênia Coutinho