21 dezembro, 2012
27 junho, 2012
Turbilhão no céu - Agraciado com o Prêmio Bem Te Vi
Olhos que veem e entendem com o coração essa visão. Acima de nós, à nossa volta o mundo se oferece em espetáculo e sentido. Bom existirem pessoas como a Márcia que nos alertam os olhos e os ouvidos para a vida profusa e pródiga, para o trabalho sem descanso do mundo.
Aracéli Martins – São Paulo
A poeta MÁRCIA SANCHEZ LUZ nos
surpreende cada vez mais com seu apuro estético. Quando pensamos que já atingiu
o nirvana, ela vem e nos mostra uma beleza ainda além. Sua poética ao mesmo
tempo clássica e moderna, densa no espírito e fluida na voz, simples no intento
e elaborada na arte, tudo isso nos dá vontade real de lê-la: dá prazer ler a
Márcia!
Fabbio Cortez – Rio de Janeiroabraços,
Mário Scherer – Porto Alegre
Vc não precisa de loas, mas te acarinho porque és impar em versar bonito.
Um terno abraço, querida Poeta.
Lígia Saavedra - Ananindeua, PA
Caio Martins – São Paulo
A poesia de Márcia é assim: respira palavras.
Lindo, rítmico, métrico, mágico.
Parabéns, poeta, pessoa, artista Márcia Sanchez Luz.
Com carinho, respeito e admiração.
Luiz Poeta - Rio de Janeiro - Brasil
a natureza, pródiga pintora,
eleva o céu à tela de beleza,e vens, na tua verve encantadora,
cantá-la em tom maior de realeza.
Meu aplauso e meu abraço.
Regina Coeli – Rio de JaneiroSaudações poéticas.
João Coelho Santos - Portugal
Cicero Melo - Recife
Incansável guerreira das letras,
seus poemas, verdadeiramente, expõem a beleza das letras.
Adoro o brilho de suas criações.Abraços,
Paulo Roberto Bornhofen – Blumenau, SC
Obra de ourives esta sua lavra mais recente. Meu aplauso, Márcia!
Marcelo Pirajá Sguassábia – Campinas, SP
Descrição da natureza, com sensibilidade e agregando tons próprios, ficou lindo. Você se desincumbiu otimamente do tema, um dos meus preferidos, poeta, parabéns!
Rizolete Fernandes - Caraúbas, Rio Grande do Norte
QUANDO O CÉU PARIU
O SOL,
TU ESTAVAS LÁ COM TUA
POESIA AZUL.
ANTONIO DE CAMPOS - Pernambuco
Por teus caminhos
Que verso e reverso são
Adroaldo Bauer – Porto Alegre
15 abril, 2012
Crítica de Fabbio Cortez
Todos sabem que há no chamado “meio literário” a contracorrente linguística (um
certo desvio na estrutura da língua portuguesa) de chamar poetisas de qualidade
de "poeta", pondo o termo como comum de dois gêneros (muito provavelmente
partindo do famoso poema de Cecília Meireles, em que ela se diz poeta). Mas
isso, a meu ver, se deve simplesmente à característica masculina do idioma:
quando dizemos “Todo homem é igual em direitos e obrigações”, abarca-se homens e
mulheres. Entretanto, fazer o quê? Tende-se à divisão “mulher poeta” e a simples
“poetisa”, esta última como sendo qualquer mulher poetastra.
Esta breve
introdução, faço-a despretensiosamente, sem obviamente o desejo de ir fundo na
questão; é somente para dizer o seguinte sobre Márcia Sanchez Luz:
Ela é
POETA: pois primeiro arquiteta a si e ao mundo utilizando-se de projetos
inteligentes, refletidos, estando acima da questão controvertida acima disposta
– pois que hoje sabemos valer verdadeiramente a capacidade profissional da
pessoa, não importando se é homem ou mulher; depois, Márcia edifica a verdadeira
poesia com materiais-palavras de construção de qualidade e fortaleza; e então,
por final, para e mira sua obra, a flertar com a excelência que os gênios da
arte exibem com naturalidade.
Mas Márcia também é POETISA, sim, a quebrar
o paradigma das tendências ordinárias e superficiais, por ser ela toda feita de
feminilidade, mas de feminilidade séria, não piegas, exacerbando da
sensibilidade própria das mulheres fêmeas na alma, e que não têm medo de mostrar
isso a quem quer que seja. Assume o risco por saber quem é e a que veio, por
estar completa em si, no âmago, em sua intelectualidade.
Ao sonetar
ininterrupta, digna e belamente, Márcia demonstra-nos, então, como é possível
sermos livres diante dos aprisionamentos da vida, a que todos estamos
submetidos. Ela consegue transitar plenamente liberta na difícil forma fixa que
a espécie de poema que ela mais domina normalmente impõe. Sua poesia tem técnica
e sensibilidade, é arquitetura e paixão: por isso Márcia Sanchez Luz é, para
mim, POETA e POETISA!
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