27 junho, 2012

Turbilhão no céu - Agraciado com o Prêmio Bem Te Vi


Olhos que veem e entendem com o coração essa visão. Acima de nós, à nossa volta o mundo se oferece em espetáculo e sentido. Bom existirem pessoas como a Márcia que nos alertam os olhos e os ouvidos para a vida profusa e pródiga, para o trabalho sem descanso do mundo.
Aracéli Martins – São Paulo


A poeta MÁRCIA SANCHEZ LUZ nos surpreende cada vez mais com seu apuro estético. Quando pensamos que já atingiu o nirvana, ela vem e nos mostra uma beleza ainda além. Sua poética ao mesmo tempo clássica e moderna, densa no espírito e fluida na voz, simples no intento e elaborada na arte, tudo isso nos dá vontade real de lê-la: dá prazer ler a Márcia!
Fabbio Cortez – Rio de Janeiro


Belíssimo soneto. Hoje em dia, ele se põe como o Sol no ocaso, morrendo aos poucos, mas, retorna e brilha - teu soneto - e nos enche de esperança, minha linda poetisa, e doce criança.
abraços,
Mário Scherer – Porto Alegre


Márcia, só há beleza no verso quando a emoção nos encontra e os seus trouxeram-me lágrimas de alegria ao descrever a rotina de um dia.
Vc não precisa de loas, mas te acarinho porque és impar em versar bonito.
Um terno abraço, querida Poeta.
Lígia Saavedra - Ananindeua, PA


Diria, não fosse demasiadamente singelo, que em "Turbilhão no céu" Márcia se autorretrata não só por ser uma força da Natureza, mas, principalmente, pela criatividade, sensibilidade e inteligência humanas. Há que ler com atenção, pois que nas entrelinhas a universalidade fala de fatos essenciais. É, ao mesmo tempo, solene sinfonia e festeiro brinquedo de roda...
Caio Martins – São Paulo


Foi como o despertar de uma esperança / que morta se mostrava..." - belíssimo soneto, cuja métrica decassilábica parece ritmar a emoção de uma artista que prima pela sensibilidade.
A poesia de Márcia é assim: respira palavras.
Lindo, rítmico, métrico, mágico.
Parabéns, poeta, pessoa, artista Márcia Sanchez Luz.
Com carinho, respeito e admiração.
Luiz Poeta - Rio de Janeiro - Brasil


Querida Márcia,

a natureza, pródiga pintora,
eleva o céu à tela de beleza,
e vens, na tua verve encantadora,
cantá-la em tom maior de realeza.

Meu aplauso e meu abraço.
Regina Coeli – Rio de Janeiro


É um HINO À CRIAÇÃO. E Deus fez o Mundo... e Márcia o pintou e cantou!
Saudações poéticas.
João Coelho Santos - Portugal


Márcia se afirma, a cada nova publicação, como uma das melhores sonetistas da Língua Portuguesa.
Cicero Melo - Recife


Márcia,

Incansável guerreira das letras, seus poemas, verdadeiramente, expõem a beleza das letras.
Adoro o brilho de suas criações.
Abraços,
Paulo Roberto Bornhofen – Blumenau, SC


Cultivar, nos dias de hoje e com tamanha maestria, a forma do soneto, é algo realmente muito raro.
Obra de ourives esta sua lavra mais recente. Meu aplauso, Márcia!
Marcelo Pirajá Sguassábia – Campinas, SP


Márcia,

Descrição da natureza, com sensibilidade e agregando tons próprios, ficou lindo. Você se desincumbiu otimamente do tema, um dos meus preferidos, poeta, parabéns!
Rizolete Fernandes - Caraúbas, Rio Grande do Norte



GRANDE LUZ,
QUANDO O CÉU PARIU
O SOL,
TU ESTAVAS LÁ COM TUA
POESIA AZUL.

ANTONIO DE CAMPOS - Pernambuco


Incansável a peregrinação
Por teus caminhos
Que verso e reverso são

Adroaldo Bauer – Porto Alegre


15 abril, 2012

Crítica de Fabbio Cortez

Todos sabem que há no chamado “meio literário” a contracorrente linguística (um certo desvio na estrutura da língua portuguesa) de chamar poetisas de qualidade de "poeta", pondo o termo como comum de dois gêneros (muito provavelmente partindo do famoso poema de Cecília Meireles, em que ela se diz poeta). Mas isso, a meu ver, se deve simplesmente à característica masculina do idioma: quando dizemos “Todo homem é igual em direitos e obrigações”, abarca-se homens e mulheres. Entretanto, fazer o quê? Tende-se à divisão “mulher poeta” e a simples “poetisa”, esta última como sendo qualquer mulher poetastra.

Esta breve introdução, faço-a despretensiosamente, sem obviamente o desejo de ir fundo na questão; é somente para dizer o seguinte sobre Márcia Sanchez Luz:

Ela é POETA: pois primeiro arquiteta a si e ao mundo utilizando-se de projetos inteligentes, refletidos, estando acima da questão controvertida acima disposta – pois que hoje sabemos valer verdadeiramente a capacidade profissional da pessoa, não importando se é homem ou mulher; depois, Márcia edifica a verdadeira poesia com materiais-palavras de construção de qualidade e fortaleza; e então, por final, para e mira sua obra, a flertar com a excelência que os gênios da arte exibem com naturalidade.

Mas Márcia também é POETISA, sim, a quebrar o paradigma das tendências ordinárias e superficiais, por ser ela toda feita de feminilidade, mas de feminilidade séria, não piegas, exacerbando da sensibilidade própria das mulheres fêmeas na alma, e que não têm medo de mostrar isso a quem quer que seja. Assume o risco por saber quem é e a que veio, por estar completa em si, no âmago, em sua intelectualidade.

Ao sonetar ininterrupta, digna e belamente, Márcia demonstra-nos, então, como é possível sermos livres diante dos aprisionamentos da vida, a que todos estamos submetidos. Ela consegue transitar plenamente liberta na difícil forma fixa que a espécie de poema que ela mais domina normalmente impõe. Sua poesia tem técnica e sensibilidade, é arquitetura e paixão: por isso Márcia Sanchez Luz é, para mim, POETA e POETISA!